11.11.11

Não sei...

Me sinto sozinha, cada canto que olho, não vejo nada.
E você? O que vê daí?
Espera o que de mim?
Nada me anima, nada me surpreende, só me decepciono, só me atormentam.
Se eu pudesse escolher entre ter alguém e mesmo assim me sentir sozinha, ou ter muita gente e não ter você, talvez eu ainda escolhesse você.
Passei por cima do meu orgulho faz tempo, esqueci de como eu era antes, e não consigo me lembrar. Perdi minha juventude acreditando em algo lúdico.
Ganhei.
Quis...
Você.
Nunca ninguém.
Assim.
Pra mim.
Pra alguém.
Quis.
Cada passo é rumo ao incerto, sem nenhuma certeza sigo.
Pra um lugar que se esconde nos meus sonhos,  nos meus sonhos que eu chego longe, amo muito, sou amada, completa, feliz.
Ás vezes nem estou com sono, mas forço-me a tentar só pra poder fugir pra lá....
Se pudesse ver como é maravilhoso ali onde me refugio, como é boa a sensação, talvez mudasse.
Passou por cima dos meus sentimentos, brinca comigo como se marionete eu fosse. Acredita piamente que me tem nas mãos, e teve razão.
Me sinto presa, me sinto perdida, me sinto sem saída, fujo.
Tem uma forma de manipular tudo a seu favor, que muitas vezes eu até acredito estar errada. Dissimula.
Tão doce e tão amargo, amor estranho, meio bandido, desencontrado, envernizado
Comodismo? medo? incerteza? o que será?
Não sei, nem sei se saberei um dia...
Me sinto abandonada, me sinto amada, me sinto entendiada comigo mesma.
Tenho pena do que vejo no espelho.
Me perdi de mim, e estou andando em círculos, não me encontro.
Não sei do que gosto, nem sei se gosto.
Não sei de nada.
Eu amei, demais.
Me entreguei.
Dei.
De tudo, um pouco de mim, dia após dia.
Fui eu mesma, sempre fui.
Quis tudo, e não sei, se tive, se tenho, se terei um dia.
Priorizei, não fui priorizada.
Telefone não toca, horas em silêncio, quando estronda me assustando, não sei se sorrio, ou estremeço.
Nunca sei o que me fala, se é pra ser meu, ou se é, bem você sabe.
Pisar.
Que coisa esquisita.
Pisar naquilo que te quer bem.
Estranho.
Que forma incorreta de amar.
Existe forma certa?
Não sei.
Estou tão sem saber o que fazer, que nem escrevendo me encontro.
Logo eu.
Que escrevo pra desabafar e me fazer entender, não entendo eu mesma, o que estou querendo dizer.
Sinais.
Burrice.
Solidão.
Em vão!
Em vão?
Será?
Não sei!
Sei lá!




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